Société Générale lidera grupo de bancos que vão financiar Angra 3

Um grupo de bancos liderado pelo francês Société Générale foi escolhido pela Eletrobrás e pela Eletronuclear para financiar com 1,5 bilhão de euros parte das obras da usina de Angra 3. A proposta prevê um prazo de pagamento de 30 anos, com seis anos de carência.
Os demais bancos que fazem parte da operação de financiamento são o BNP Paribas, o Crédit Agricole, o Santander e o CNC. Os recursos serão usados para custear a importação de equipamentos. O empréstimo será analisado pelo Ministério da Fazenda e será submetido à aprovação do Congresso ainda neste ano.
O custo total de construção de Angra 3 chega a R$ 10,4 bilhões e inclui também um financiamento do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), de R$ 6,1 bilhões, para financiar a compra de equipamento nacional. Há ainda uma parcela de recursos da própria Eletrobrás.
No próximo mês, a Eletronuclear espera fechar a renegociação de um dos principais contratos, o de aquisição de equipamentos da francesa Areva (fabricante de reatores), estimado em 1,1 bilhão de euros.
A lista de empresas que tiveram contratos renegociados para a obra, que ficou parada por mais de 20 anos, inclui ainda a Andrade Gutierrez, responsável pelas obras civis, a Confab, que produz vasos e tanques e a Nuclep, responsável pela produção de equipamentos de grande porte.

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