
A pesquisa revelou que um em cada três indivíduos envia imagens pessoais para o Facebook. Para testar os problemas que isso pode implicar, pesquisadores escolheram 93 voluntários e usaram apenas uma foto de cada um para rastreá-los na web. Usando um software disponível para o público, os estudiosos demoraram apenas três segundos para encontrar os voluntários na rede social. Munidos de informações pessoais escritas em seus perfis, os pesquisadores conseguiram os primeiros cinco números do seguro social de pelo menos um terço das pessoas.

O responsavel pela pesquisa, professor Alessandro Acquisti, disse que a evolução da tecnologia está levando a uma vigilância democrática. Os pesquisadores acreditam que o facebook, hoje com mais de 750 milhões de usuários, já é o maior serviço de identificação do mundo. Eles acreditam que ladrões de identidade precisam apenas navegar na web por alguns minutos para encontrar fotos e descobrir tudo que precisam saber.
De acordo com o Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia, a quantidade de fotos que foram erroneamente identificadas por programas caiu de 79% em 1993 para 29% ano passado. Entrevistado pelo ‘The Wall Street Journal’, um porta-voz do Facebook disse que nenhum usuário é obrigado a enviar foto alguma para a rede se assim não desejar.