Treinador considera normal o empate e rebate quem criticou festa para o sérvio em jogo oficial: ‘Nunca tive receio em escalá-lo’
O empate por 1 a 1 entre Flamengo e Corinthians, neste domingo, pela terceira rodada do Brasileirão, ficou em segundo plano.entro das atenções, Petkovic foi reverenciado por torcedores, companheiros, dirigentes e por Vanderlei Luxemburgo. Após abraçar o camisa 43 ainda no gramado, o treinador foi só elogios também em entrevista coletiva.
Responsável pela decisão do adeus ser realizado em uma partida oficial, Luxa citou a boa atuação do sérvio nos 45 minutos em que esteve em campo para justificar a escolha.
- O futebol agradece ao Pet pela presença dele por tanto tempo, principalmente no Brasil, encantando o torcedor com sua técnica. O pessoal se assustou quando decidi fazer a despedida em um jogo de campeonato, mas conheço o jogador. Uma coisa é ter uma sequência, quarta e domingo, outra é um jogo. Ele tem uma condição física privilegiada e muita técnica. Por saber que ele ia querer mostrar ao torcedor, a postura dele no vestiário, por querer terminar bem, ele jogou muito bem. Nunca tive receio em colocá-lo para jogar.
Luxemburgo comentou a a escassez de jogadores como Petkovic, principalmente na posição de apoiador, no futebol
brasileiro. Para o técnico, o problema está na forma como é conduzido o processo de formação no país.
brasileiro. Para o técnico, o problema está na forma como é conduzido o processo de formação no país.
- Temos o Ganso, que é fantástico. O que falta ao Brasil não é o jogador, é o pessoal na base deixar de tirar meia para transformar em zagueiro. Chega um magrinho e não pode treinar, chega um grande e vira zagueiro. Com todo o respeito a quem colocou e até ganhou título com isso aí, o Brasil passou a usar três zagueiros, três volantes. Deixamos de ter meia e lateral. Lateral hoje não sabe marcar.
Ao analisar a partida em si, o treinador encarou o resultado com naturalidade. Segundo ele, pela forma como os corintianos entraram em campo, era esperado que o Rubro-Negro tivesse poucas oportunidades de gol.
- Sobre o empate, é clássico. O Corinthians veio com uma proposta clara de jogar no nosso erro. Foi o que aconteceu. Tivemos mais posse de bola e era esperado que tivéssemos uma ou duas situações de gol. E foi o que aconteceu com a bola do Ronaldinho na trave, a do Diego (Maurício), que podia bater cruzado...